Como se de continuidade dos actos
praticados em Luanda se tratasse, efectivos da Polícia Nacional, SIC e SINSE,
em Benguela, detiveram no interior de uma residência o cidadão Domingos
Raimundo Quessongo Chumbungo, de 18 anos de idade, técnico médio, que na
companhia de seu comparsa, em fuga, Bernardo Lofa Chimuco Manuel, de 22 anos de
idade, indiciados na prática dos crimes de Associação criminosa e instigação
pública ao crime, previstos e puníveis pelos artigos 293 e 296 do Código Penal.
A dupla postou nas redes sociais:
Facebook e WhatsApp, imagens com uniforme das FAA e áudio, utilizando dentre
outras, as seguintes expressões: "Os gatunos do MPLA... só para vos avisar
que terminamos o nosso recrutamento, estamos a vir com muita força... Os revolucionários
angolanos...".
Em Dezembro último, em Luanda,
três jovens foram detidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por
insultos ao Presidente da República, João Lourenço. Para isso, fizeram um vídeo
que se tornou viral nas redes sociais em que aparecem no Aeroporto
Internacional Doutor António Agostinho Neto a proferirem insultos a mais alta
entidade do país.
Gangsta pode ser capturado a
qualquer momento.
O activista Nelson Adelino Dembo,
mais conhecido por "Gangsta", que negou sujeitar-se ao termo de
identidade e residência decretado pela justiça, pode ser capturado a qualquer
momento, segundo uma fonte policial.
O activista disse estar acampado
em parte incerta, porque teme pela sua vida. Ele está proibido de sair do país
e deveria apresentar-se periodicamente ao Serviço de Investigação Criminal
(SIC).
Mas disse que deixou de o fazer
porque não cumpre leis injustas. Entretanto, a nossa fonte lembrou que, no
país, ninguém está acima da lei, pelo que as autoridades vão fazê-la cumprir.
"Ele vai ser capturado a
qualquer momento e ser responsabilizado pelos crimes que cometeu",
assegurou.
De salientar que Gangsta foi
acusado de praticar os crimes de associação criminosa, instigação à rebelião e
à desobediência civil, além de ultraje ao Presidente da República e aos órgãos
de soberania.
Fonte: Na Mira do Crime