Extração de inertes preocupa população do Kwanza Norte

 

Kwanza Norte - Exploração desenfreada dos solos nos arredores de Ndalatando, por uma empresa chinesa, preocupa população, que teme consequências ecológicas. Administração municipal admite que legalizou os trabalhos, apesar dos perigos.

A extração de várias toneladas de inertes de forma desenfreada, na localidade do Kawabe, arredores da cidade de Ndalatando, levada a cabo pela empresa chinesa Quingdao Sinoworld Trading, está a preocupar a população. Muitos questionam os perigos ambientais e os benefícios da exploração nas receitas públicas da província do Kwanza Norte.

Há mais de um mês que a empresa chinesa instalou na localidade homens e máquinas para a exploração de matéria prima, para fabrico de mosaico. À DW África, o encarregado da empresa, Mateus Garcia, garante que a Quingdao Sinoworld Trading está legalizada para a exploração da terra.

Segundo o responsável, o inerte explorado naquela zona rica de Ndalatando está a ser levado para o município do Dande, na vizinha província do Bengo. "Para estarmos aqui, a empresa entrou em contato com a administração [municipal]. Só estamos a explorar esta terra aqui porque é para fabrico de mosaico, a fábrica está lá na província do Bengo, no município do Dande"

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