Os ataques aéreos se intensificaram na capital do Sudão, Cartum, apesar de uma trégua destinada a permitir a fuga de civis.
O exército disse que estava atacando a cidade para expulsar seus rivais paramilitares, as Forças de Resposta Rápida (RSF).
A última trégua deveria terminar à meia-noite de domingo. O RSF disse que foi prorrogado por mais três dias.
Milhões permanecem presos na capital, onde a comida está acabando. O primeiro grande voo de ajuda, carregado com suprimentos médicos, chegou ao país.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse que um avião pousou em Porto Sudão com oito toneladas de suprimentos de emergência, incluindo kits de saúde para hospitais.
"Com as hostilidades ainda em andamento, as equipes do CICV precisarão de garantias de passagem segura das partes em conflito para entregar esse material a instalações médicas em locais com combate ativo, como Cartum", disse um comunicado.
Mais de 70% dos estabelecimentos de saúde da capital foram forçados a fechar como resultado dos combates que eclodiram em 15 de abril.
Mais de 500 pessoas foram mortas, com o número total real de mortos e feridos sendo muito maior.
O comandante do Exército, general Abdel Fattah al-Burhan, e o chefe do RSF, general Mohamed Hamdan Dagalo, mais conhecido como Hemedti, estão disputando o poder - e discordam em particular sobre os planos de incluir o RSF no exército.
Países estrangeiros estão evacuando seus cidadãos em meio ao caos.
Fonte: BBC News
