O míssil russo que destruiu o museu de história da cidade de Kupiansk, na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, fez duas vítimas mortais: a diretora e a sub-diretora do museu, que se encontravam dentro do edifício. O ataque danificou vários outros edifícios e fez seis feridos.
O líder da administração militar
da cidade diz que não havia quaisquer instalações militares na zona atingida e
foi uma sorte não ter havido mais baixas.
Andrii Kanashevich, responsável administrativo do distrito de Kupiansk diz: "Não há nada de militar aqui. É puramente um local civil, onde há sempre muita gente. Felizmente não estava a ser feita distribuição de ajuda humanitária hoje, por isso não há mais vítimas e não havia pessoas na paragem do autocarro, por isso, creio que não há mais do que as vítimas que já cohecemos".
As buscas para encontrar os corpos e eventuais sobreviventes foram dadas por terminadas ao fim de três horas e meia. Kupiansk, que tem sido palco de combates nos últimos meses, foi atingida por vários mísseis russos C-300, incluindo o que destruiu o museu, na manhã de terça-feira, 25 de abril.
Crucial para a ação da Rússia na
Ucrânia é o grupo privado Wagner, que está agora à procura de mais voluntários
para combater na guerra. Num vídeo agora divulgado, o chefe do grupo, Yevgeni
Prigozhin, visita um campo de treinos e apela a que mais jovens se juntem ao
Wagner. Prigozhin tem-se mostrado crítico face ao Ministério da Defesa russo, pela
falta de resultados na frente de combate.
Fonte: Euro News Português