Começou nesta terça-feira (2) a greve de milhares de roteiristas de cinema e televisão de Hollywood. A decisão foi anunciada oficialmente pelo sindicato da categoria, o Writers Guild of America (WGA), após as negociações com os estúdios não irem para frente.
Os profissionais pedem por melhores salários e maior participação nos lucros das produções distribuídas por serviços de streaming, como Netflix, Disney+ e Hbo Max. Segundo o WGA, as respostas às reivindicações foram "insuficientes, levando em conta a crise existencial à qual os roteiristas enfrentam". Ao todo, mais de 11 mil trabalhadores entrarão em greve nos próximos dias.
Como consequência da greve, séries que tinham previsão de estreia para este ano devem atrasar por tempo indeterminado. Além disso, haverá a interrupção imediata de talk shows, bastante famosos nos Estados Unidos. Jimmy Fallon, por exemplo, já declarou que seu programa deve parar em apoio ao movimento de greve dos roteiristas.
A última vez que o grupo entrou em greve foi em 2007, em um movimento que durou cerca de 100 dias. Na época, a paralisação custou à indústria de Hollywood quase US$ 2 bilhões, afetando filmes e séries lançados na época.
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