General e amigo pessoal de João Lourenço apanhado a tentar sair do país com milhões em malas



O General, José Ferreira Tavares foi apanhado, na última sexta-feira, por volta das dezassete horas e quarenta e cinco minutos, na sala do Protocolo do Estado do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, com 250 mil dólares quando se preparava para embarcar para o Dubai-Emirados Árabes Unidos, apurou de finte segura O portal de notícias "Kwanza".

De acordo com a publicação, as autoridades migratórias desconfiaram quando pediram ao General José Tavares Ferreira que abrisse a sua bagagem para inspeção de rotina.

A publicação revela ainda que, acto contínuo, as autoridades exigiram que o General abrisse a bagagem, tendo  encontrado  nela o valor de 250 mil dólares norte-americanos. 

O "Club-K" que cita fontes do portal "O Kuanza" refere que, o General José Ferreira Tavares teria alegado, na ocasião, que “iria trazer autorização do BNA, que o autorizava a sair com os valores para o exterior do país, de seguida foi até a sua viatura e foi embora, deixando as bagagens e os seus escoltas”.

Consta que, o General José Tavares, amigo pessoal e protegido do Presidente da República, tornou-se numa figura influente no seio do regime, por servir de "ponta de lança" no aliciamento de jovens manifestantes e políticos da oposição. É mencionado em circulos políticos como sendo o responsável pelo aliciamento de um grupo de políticos dissidentes da UNITA do qual se destaca, Kawiki Da Costa e promotor de campanhas de desestabilização interna de partidos adversários do MPLA. 

Recorda-se que, de acordo com a legislação angolana, a transferência de valores monetários para o exterior, sem autorização do BNA constitui crime. O caso do General Tavares, é apenas um dos vários detectados pelas autoridades migratórias, mas sem qualquer responsabilização. Em Maio deste ano, um cidadão de 34 anos de idade que se supõe genro do Presidente da República, foi apanhado pelas autoridades fiscal e Aduaneira do aeroporto internacional 4 de Fevereiro com 1,5 milhões e, o caso acabou sonegado na justiça. 

Nesta edição questionamos:

1- Por que as entidades e figuras próximas ao poder violam as regras de transferência monetária para o exterior, falta de conhecimento ou abuso de poder?

2- Por que razão o dinheiro retirado do país é levado em bagagens para o exterior?

O que impede os órgãos de justiça agirem em conformidade com a Lei na sequência destas denúncias?

Fonte: Club-K Angola

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