Luanda -
Rui do Amaral denunciou a
existência de um grupo não identificado de cidadãos que se dedica à sabotagem
dos equipamentos eléctricos do País.
"A forma como agem, prova
que sabem bem o que fazem. Se a situação prevalecer, o País pode passar a
quadra festiva às escuras", acrescentou, em declarações à Televisão Publica
de Angola.
Recentemente, o ministro de
Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado,
considerou, como acto de "terrorismo", a vandalização de torres de
alta tensão de 400 quilovolt (kV) da linha de transporte Cambambe (Kuanza
Norte) e a subestação de Viana (Luanda).
Francisco Furtado disse que trata
de "acções dirigidas de sabotagem que têm de se enquadrar no âmbito do
terrorismo".
O ministro frisou que as Forças
de Segurança e Defesa Nacional "vão promover um combate cerrado para
neutralizar os grupos que estão a criar situações para a instabilidade, a fim
de inviabilizar o desenvolvimento do País".
Na sexta-feira, 09, o Presidente
da República, na sua página de Facebook, alertou que todos os comportamentos
que põem em causa a vida humana, individual e colectiva devem merecer a
reprovação veemente da sociedade, nos termos da Lei.
"Não continuaremos a
assistir, impávidos, à destruição do nosso património público (cabos
eléctricos, tubos de água, carris, fábricas, aeroportos, portos), à travessia
de pessoas em locais proibidos, assim como à pilhagem dos nossos
recursos", referiu.
Para João Lourenço "nenhum
cidadão comprometido com o bem do seu País se deve manter indiferente diante de
um fenómeno que, de tão pernicioso, põe em causa a vida e o bem-estar da
colectividade".