A segunda Comissão de Defesa,
Ordem Interna, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria vai apreciar o
diploma, de iniciativa do Executivo, para ver se a sua tramitação está em
conformidade, e depois é que irá a votação na generalidade na Assembleia
Nacional", disse ao Novo Jornal o vice-presidente da segunda comissão do
Parlamento, o deputado da UNITA, Joaquim Nafoia.
De acordo com o deputado, a
Proposta de Lei chegou ao Parlamento numa altura em que alguns órgãos de defesa
e segurança estão numa situação de vulnerabilidade.
"Hoje, a população perdeu a
confiança em alguns órgãos de segurança. Por exemplo, o Serviço de Investigação
Criminal (SIC) é diariamente acusado de praticar maus serviços, como a invenção
de resultados de investigações", referiu o deputado, frisando que a
aprovação deste documento deve contas com a contribuição de todas as formações
políticas e não com a imposição do partido no poder.
"A Lei de Segurança Nacional
é de todos os angolanos, de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste. A sua
aprovação na Assembleia Nacional deve reflectir a posição de todos os partidos
com o assento no Parlamento e não com a arrogância do partido no poder, como
tem sido de hábito", acrescentou.