Reformas na Polícia Nacional Visam Melhorar Emissão de Cartas

 


Luanda - O comissário-geral Francisco Ribas, recém-nomeado comandante-geral da Polícia Nacional de Angola, determinou a rescisão do contrato com a empresa que atualmente fornece materiais para a emissão de cartas de condução. A medida visa acabar com o monopólio existente e corrigir atrasos que têm prejudicado cidadãos em todo o país.

A Direção de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSER) foi orientada a abrir um concurso público para selecionar novos fornecedores, com maior capacidade técnica e logística, para atender à demanda. A decisão foi motivada pela incapacidade da empresa atual de suprir os materiais necessários, como cédulas e equipamentos de impressão, o que tem causado atrasos de até um ano na entrega das cartas.

De acordo com Mateus Rodrigues, porta-voz da Polícia Nacional, a infraestrutura técnica e humana disponível seria suficiente para a emissão imediata das cartas, mas a irregularidade no fornecimento de materiais tem inviabilizado esse objetivo. "A nossa capacidade técnica é para entregar o documento na hora, mas isso não está a acontecer devido à falta de reposição de materiais", explicou.

Com a abertura do processo de concorrência pública, espera-se a contratação de empresas capazes de oferecer soluções ágeis e eficazes, eliminando a morosidade no processo de emissão de documentos, como cartas de condução e livretes. A medida faz parte de uma série de iniciativas do novo comandante-geral para melhorar os serviços da Polícia Nacional e assegurar maior eficiência no atendimento aos cidadãos.

Essas reformas visam restaurar a confiança da população e garantir que os direitos dos automobilistas sejam respeitados, além de resolver um problema que há anos gera insatisfação em Angola.

Fonte: NJ

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