Luanda - Os activistas políticos Gildo das Ruas Victor, Adolfo Campos, Tanaice Neutro e Pensador O Filho da Revolução foram libertados após cumprirem um ano e três meses de detenção. A prisão deles gerou polémica e foi amplamente criticada por organizações de direitos humanos, que a classificaram como injusta e uma afronta à liberdade de expressão.
Os quatro activistas foram detidos sob acusações que, segundo a sociedade civil e especialistas jurídicos, careciam de fundamentos legais sólidos. Durante o período em que permaneceram presos, várias campanhas e manifestações foram realizadas em Angola e na diáspora, pedindo justiça e a sua libertação imediata.
A decisão de libertá-los é vista como um marco no debate sobre direitos humanos no país. Especialistas apontam que o caso chama a atenção para a necessidade de maior transparência e respeito pelas liberdades fundamentais garantidas pela Constituição angolana.
Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre as condições que levaram à libertação dos activistas. A notícia trouxe alívio aos seus apoiantes, que celebraram nas redes sociais e em reuniões públicas.
O caso reforça o apelo de activistas e políticos por reformas institucionais e pela garantia de direitos civis em Angola. As organizações de direitos humanos continuam a monitorizar a situação e exigem que os responsáveis por prisões arbitrárias sejam responsabilizados.
Sobre os Activistas
Gildo das Ruas Victor, Adolfo Campos, Tanaice Neutro e Pensador O Filho da Revolução tornaram-se conhecidos pelas suas críticas ao governo e pela defesa da alternância política e do respeito aos direitos dos cidadãos.
Este episódio reacendeu discussões sobre a liberdade de expressão em Angola, destacando a importância de criar um ambiente político mais aberto e democrático.